Uma das tradições mais conhecidas é montar o presépio.
Muitas famílias colocam as figuras que representam o nascimento do Menino Jesus, juntamente com pastores, animais e estrelas.
Em algumas regiões do país, o presépio é muito elaborado e até se fazem concursos. Noutras, é simples e feito com elementos naturais, como musgo, pedras e madeira.
Há famílias que esperam até ao dia de Natal para colocar a figura do Menino Jesus, e outras colocam-na logo no início de dezembro. Esta diferença mostra que não existe apenas uma forma certa de celebrar.
A árvore de Natal também é muito importante. Algumas pessoas escolhem pinheiros verdadeiros, outras preferem árvores artificiais. Decoram-se com luzes, bolas e fitas, e há quem coloque no topo uma estrela, um anjo ou outro símbolo da época.
Outro momento especial é a Ceia de Natal. Em muitas regiões, come-se o tradicional bacalhau com couve e batata. Noutras zonas, como no Norte, é comum o polvo.
Também há doces que fazem parte desta data, como as rabanadas, o bolo-rei ou os sonhos. Cada receita tem origem em diferentes costumes portugueses e algumas vêm até de épocas muito antigas.
Em algumas aldeias portuguesas do norte e centro do país, o Natal é celebrado com a população na rua, em festa, junto a uma grande fogueira (madeiro) que fica a arder, em alguns casos, até ao Dia de Reis.
Existe ainda a Missa do Galo, celebrada na noite de 24 de dezembro.
Nem todas as famílias assistem, mas é um costume muito ligado à tradição cristã. Para muitas pessoas, representa o momento de reunião e de agradecimento.
No dia 24, assim que chega a meia-noite, ou no dia 25 de manhã, as crianças abrem os presentes, que podem ter sido deixados pelo Pai Natal ou pelo Menino Jesus, consoante a tradição da família.
Em algumas casas troca-se apenas uma lembrança; noutras, os presentes são escondidos ou colocados junto à árvore.
É importante lembrar que, mesmo dentro do mesmo país, o Natal não é igual para todos.
Há famílias que mantêm tradições muito antigas e outras que criam novas formas de celebrar.
Algumas vivem esta época de forma religiosa; outras veem o Natal sobretudo como um momento de união familiar, partilha e amizade.