Dar nomes torna tudo mais claro
Quando se dá um nome a uma tempestade, como Elsa ou Daniel, é porque pode trazer riscos: vento forte, muita chuva, cheias ou até quedas de árvores.
Em vez de usar palavras complicadas como “depressão atmosférica com 985 hPa”, diz-se simplesmente “vem aí a tempestade Elsa” e toda a gente percebe que é importante estar atento.
Ajuda a evitar confusões
Durante o outono e o inverno, podem acontecer várias tempestades ao mesmo tempo. Ter nomes diferentes evita confusões e ajuda as pessoas a saberem qual é a tempestade que pode afetar a sua zona e quais os riscos.
Quando uma tempestade tem nome, as pessoas prestam mais atenção às notícias e aos avisos dos meteorologistas. Começam a perguntar-se se será seguro conduzir, se vai haver cheias ou se devem sair de casa.
Quem escolhe os nomes?
Todos os anos, os institutos de meteorologia de vários países juntam-se para preparar uma lista com os nomes das tempestades que podem ocorrer no outono e no inverno. Portugal trabalha em conjunto com Espanha, França, Bélgica e Luxemburgo.
A lista é feita com antecedência, antes das tempestades acontecerem, e segue a ordem do alfabeto (começa com A, depois B, C, D…). Os nomes vão alternando entre nomes de rapaz e de rapariga, como António, Beatriz, Carlos, Diana, e por aí fora.
Cada vez que uma nova tempestade forte aparece, usa-se o nome seguinte da lista. Quando a lista acaba, é preparada uma nova para o ano seguinte!
📚 Curiosidades:
Só as tempestades com impacto significativo recebem nome.
Furacões e ciclones também têm nomes, mas seguem listas preparadas por outras regiões do mundo, como o Atlântico Norte.
Um nome pode ser retirado da lista se a tempestade associada tiver causado destruição grave (por exemplo, o nome Katrina, dado a um furacão, em 2005, nunca mais será usado).