Prever sismos é mesmo difícil.
Ainda não existe uma forma de saber o momento em que vão acontecer, mas os sismólogos continuam a investigar. Procuram pistas que os ajudem a compreender melhor estes fenómenos, para proteger as pessoas, os animais e tudo o que faz parte das nossas casas e comunidades.
Para encontrarem essa solução perfeita, os sismólogos fazem várias coisas importantes:
Estudam as ondas sísmicas – são umas ondas parecidas com aquelas que vês quando atiras uma pedra à água, mas dentro da Terra. Ao perceber como estas ondas viajam, podem ficar a saber mais sobre os sismos.
Olham para o passado - leem livros e registos antigos para ver onde aconteceram sismos há muito tempo e os danos que causaram.
Investigam o chão que pisamos – há solos mais duros, que abanam menos, e outros mais moles, que abanam mais e podem tornar o sismo mais forte e mais perigoso naquele lugar.
Fazem mapas especiais - criam mapas que mostram quais são os sítios onde há mais perigo de acontecer um sismo forte.
A Terra avisa que vai tremer?
Às vezes, a Terra dá pequenos sinais que podem indicar que um sismo está a caminho.
Os cientistas observam esses sinais com muita atenção para tentar perceber o que está a acontecer e, sempre que possível, avisar as pessoas para se manterem seguras.
- Pequenos tremores que acontecem antes de um maior;
- Mudanças no chão, como se a terra estivesse a levantar um bocadinho;
- Rochas que começam a rachar ou a mudar por dentro;
- Água debaixo da terra que sobe ou desce;
- Animais que vivem no subsolo e que se comportam de forma diferente do normal.
Atualmente ainda não existe um modo de prever com exatidão quando vai acontecer um sismo. Por isso, os cientistas usam diferentes formas de estudar a Terra e trabalham com muitas pessoas para melhorar a proteção de todos.
Quando juntamos estas ideias e aprendemos mais sobre os sismos, conseguimos reduzir os danos e ajudar a manter as pessoas, os animais e as nossas comunidades mais seguras.

