O Sistema Solar tem várias regras e para que um corpo celeste possa ser um planeta, precisa de cumprir três:
- Girar à volta do Sol
- Ser grande o suficiente para ter uma forma redonda
- Ser o "rei" da sua órbita, ou seja, conseguir afastar outros objetos celestes para não atrapalharem o seu caminho
Plutão não cumpre a última regra!
Plutão faz a sua viagem à volta do Sol, é redondo, mas não é o "rei" da sua órbita. Ele partilha o caminho com outros objetos espaciais na Cintura de Kuiper, uma zona cheia de pedras espaciais e pequenos planetas gelados.
Por isso, os cientistas deram-lhe um novo nome.
Em 2006, a União Astronómica Internacional decidiu que Plutão era um planeta anão. Deixou de fazer parte da “família principal” de planetas para passar a fazer parte desta outra família, os “planetas anões”, que é constituída por:
- Ceres
- Makemake
- Haumea
- Eris
Plutão ainda é importante?
Sim, Plutão continua a ser um mundo fascinante, cheio de gelo, montanhas e até vulcões gelados, que as pessoas continuam a querer explorar.
Em 2015, a sonda New Horizons da NASA foi a primeira nave espacial a ir visitá-lo e enviou imagens incríveis como aquela que está lá em cima - foi a primeira nave espacial a explorar Plutão de perto, sobrevoando o planeta anão e as suas luas.