A UNESCO é uma organização internacional que trabalha para proteger a cultura, a educação e a ciência em todo o mundo.
Ao atribuir a classificação de Património Cultural Imaterial, está a dizer que é importante para a identidade e tradição das pessoas e que esta dieta deve ser valorizada e mantida no futuro.
O que a torna tão especial?
É uma alimentação que inclui, no dia a dia, cereais, vegetais, fruta e leguminosas, como feijão, grão e ervilhas, tanto secas como frescas. Também dá valor aos alimentos mais naturais, sazonais e produzidos em cada região.
Para cozinhar ou temperar, a gordura principal é o azeite, em vez das gorduras de origem animal, como a manteiga.
Também se consome mais peixe do que carne e mais carne branca do que vermelha.
Os laticínios entram na alimentação, mas em pouca quantidade.
Na cozinha, fazem-se receitas simples, mas saborosas, sem ingredientes artificiais.
Imagina um peixe grelhado bem fresquinho, com batatinhas cozidas e uma salada. Ou um frango assado no forno com legumes da época. Ou ainda uma boa sopa de legumes, cheia de fibra e vitaminas.
Não é nada complicado, mas está cheio de sabor e é muito bom para a saúde.
Estas escolhas fazem com que a Dieta Mediterrânica seja vista como uma das formas de alimentação mais saudável, para nós e para o planeta.
A Dieta Mediterrânica dá saúde e protege o coração
Muitos estudos têm confirmado que este padrão alimentar ajuda a ter uma vida mais longa e ajuda a reduzir o risco de várias doenças, como as do coração.
Por ser considerada tão boa para a saúde e amiga do ambiente, tornou-se num exemplo a seguir.

