Nascida em Caracas, capital da Venezuela, em 1967, e com antepassados portugueses por parte do pai, Corina Machado estudou engenharia industrial e especializou-se em finanças.
Desde muito jovem, demonstrou interesse por questões sociais e políticas, preocupando-se com o futuro do seu país e com a liberdade das pessoas.
O início da vida política
Em 2002, em plena crise política, fundou uma organização chamada Súmate, criada para promover eleições livres, acompanhar os processos eleitorais e garantir que cada voto fosse contado de forma justa.
O seu ativismo valeu-lhe perseguições e processos judiciais.
O governo de Hugo Chávez acusou-a de conspirar contra o regime, mas Corina Machado manteve-se firme na sua defesa da verdade e da liberdade.
Deputada e oposição ao governo
Em 2010, foi eleita deputada da Assembleia Nacional e rapidamente se tornou uma das vozes mais críticas do presidente Hugo Chávez e, mais tarde, de Nicolás Maduro.
Em 2014, foi expulsa do parlamento e impedida de exercer cargos públicos. Mas, continuou a denunciar violações dos direitos humanos e a defender uma transição pacífica para a democracia.
Luta na clandestinidade
Corina Machado vive na clandestinidade, ou seja, escondida para escapar à vigilância das autoridades. Mesmo assim, continua a falar com os seus apoiantes através das redes sociais e de mensagens gravadas.
O governo proibiu-a de se candidatar às eleições presidenciais, mas ela permanece como símbolo da resistência e da defesa pacífica da liberdade.

