Podes imaginá-la como um íman gigante, invisível, no interior da Terra. Graças a esse íman não flutuamos e ficamos bem presos ao nosso planeta, assim como todos os outros seres vivos.
É por causa da gravidade que os nossos pés ficam presos ao chão, em qualquer ponto do planeta.
Por exemplo, se colares pequenos bonecos numa laranja, que também é redonda, todos ficam presos, mesmo que alguns estejam de lado ou de cabeça para baixo. É exatamente isso que acontece connosco na Terra.
E se deixares cair uma bola ou outros objetos, eles caem no chão, em vez de flutuar.
A força da gravidade não é toda igual
A gravidade não é igual em todos os locais da Terra. É um pouco mais forte nos polos porque, nessas zonas, a superfície está mais perto do centro do planeta. Isto porque, como já deves ter reparado, a Terra não é uma bola perfeita: está um bocadinho “achatada” no topo e na base.
E não existe só na Terra. O sol, a lua e todos os planetas têm gravidade, cada um com uma força diferente. A gravidade do sol é enorme, muito maior do que a de qualquer planeta. É por isso que os planetas giram à sua volta, como se estivessem presos por fios invisíveis.
Por exemplo, a gravidade na lua é cerca de seis vezes mais fraca do que na Terra. É por isso que os astronautas andam aos saltinhos e os seus movimentos parecem em câmara lenta.
Como a força da gravidade é menor, eles demoram mais tempo a voltar ao chão e tudo parece mais leve.
Quem descobriu como funciona
Conta-se que Isaac Newton, há mais de 300 anos, se inspirou numa maçã que caiu perto dele. Isso levou-o perguntar por que razão a maçã cai sempre para baixo e não para o lado.
A partir dessa observação, Newton formulou a lei da gravitação universal, que explica matematicamente como todos os corpos se atraem, desde objetos pequenos, até planetas.

