O Prémio Nobel foi criado por Alfred Bernhard Nobel, um cientista sueco que inventou a dinamite e que era também empresário e escritor.
Em 1895, no seu testamento, deixou a indicação de que a maior parte da sua fortuna deveria ser usada para criar um prémio que reconhecesse pessoas ou organizações que contribuíssem para o bem da humanidade.
Os Prémios Nobel são atribuídos desde 1901. As categorias são as seguintes:
Física – para descobertas sobre como funciona o universo.
Química – para avanços na ciência das substâncias e materiais.
Medicina – para descobertas que ajudam a salvar vidas.
Literatura – para escritores que fazem pensar e emocionam.
Paz – para pessoas ou organizações que promovem a paz e os direitos humanos.
Ciências Económicas – para avanços na forma como entendemos e melhoramos a economia.
Ao longo dos anos, foram premiadas pessoas e organizações que mostraram que é possível mudar o mundo, seja através da ciência, da escrita, da luta pelos direitos humanos ou da ajuda humanitária.
A atribuição do Prémio Nobel da Paz é sempre muito mediática. Isso acontece porque envolve direitos humanos, conflitos, justiça social e diplomacia, temas que mexem diretamente com a sociedade e a atualidade.
Em 2025, o júri premiou María Corina Machado pelo seu trabalho em defesa da democracia e dos direitos humanos na Venezuela.
Até hoje, já foram atribuídos 106 Prémios Nobel da Paz a 143 laureados, incluindo pessoas e organizações.
Por exemplo, a Comissão Internacional da Cruz Vermelha recebeu o prémio três vezes pelo seu trabalho humanitário durante guerras e crises.
Entre as pessoas distinguidas estão Martin Luther King Jr. e Nelson Mandela, reconhecidos pela luta pela igualdade racial, e Malala Yousafzai, que se tornou a mais jovem galardoada ao defender o direito das meninas à educação.
O Prémio Nobel da Paz ensina-nos que a justiça, o diálogo e a solidariedade são valores que devemos cultivar todos os dias.

