Madre Teresa de Calcutá, o pequeno lápis nas mãos do Senhor

SIC Explica-me

Madre Teresa de Calcutá, o pequeno lápis nas mãos do Senhor

Madre Teresa de Calcutá ficou conhecida como “a Santa das Sarjetas”, porque dedicou a vida a cuidar dos mais pobres e esquecidos, nas ruas e hospitais improvisados da Índia. O seu exemplo é lembrado em todo o mundo a 5 de setembro, data da sua morte.

A Madre Teresa nasceu a 26 de agosto de 1910, em Skopje, Macedónia do Norte, e chamava-se Gonxha Agnes.

Muito jovem, decidiu ser missionária e, em 1928, entrou para a ordem das Irmãs de Loreto, em Dublin, Irlanda, onde recebeu o nome de Maria Teresa. Pouco depois, partiu para a Índia, onde foi professora durante quase vinte anos.

Foi em 10 de setembro de 1946 que ela viveu aquilo a que chamava a sua “chamada dentro da chamada”, ou seja, quando sentiu que Jesus lhe pedia que deixasse o colégio para se dedicar totalmente aos mais pobres.

Vestida com um sári branco com riscas azuis, passou a cuidar de quem não tinha ninguém. Assim nasceram as Missionárias da Caridade, que hoje existem em muitos países.

Apesar da fama internacional, Madre Teresa gostava de dizer que era apenas “um pequeno lápis nas mãos do Senhor”. E quando lhe perguntavam qual era o segredo do seu sucesso, respondia de forma simples: “reza”.

Em 1979 recebeu o Prémio Nobel da Paz e usou esse momento para recordar ao mundo que toda a vida é sagrada, desde o seu início até ao seu fim.

Faleceu no dia 5 de setembro de 1997, em Calcutá. Desde então, este dia passou a ser também o Dia Internacional da Caridade.

Santa desde 2016

Depois da sua morte, muitas pessoas continuaram a sentir a sua presença. Por isso, a Igreja deu início ao processo que leva à santidade:

Beatificação (2003): é quando a Igreja reconhece que uma pessoa viveu de forma exemplar e pode ser adorada de uma forma especial. A beatificação da Madre Teresa foi feita pelo Papa João Paulo II, em Roma.
Canonização (2016): é o passo seguinte, quando a Igreja declara oficialmente que essa pessoa é santa e pode ser honrada em todo o mundo. A canonização foi feita pelo Papa Francisco, na Praça de São Pedro, no Vaticano.