Há festa na casa do Presidente e tu podes ir

SIC Explica-me

Concerto durante a Festa do Livro em Belém em agosto de 2024
Concerto durante a Festa do Livro em Belém em agosto de 2024
Bruno Saraiva, Museu da Presidência da República

Carolina Deslandes, Rui Veloso, Bárbara Tinoco e Xutos & Pontapés vão participar na festa na “casa” do Presidente da República. São quatro dias com concertos, jogos didáticos, debates, sessões de autógrafos, apresentações de livros e muito mais. A entrada é livre.

O Presidente da República cancelou a Festa do Livro no Palácio de Belém, que iria decorrer entre quinta-feira e domingo, devido ao acidente com o elevador da Glória, em Lisboa, que provocou várias vítimas.

De acordo com uma nota publicada no site da Presidência da República, a Festa do Livro "será marcada para data a fixar e em recinto fechado", em acordo com com a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).

A Festa do Livro existe há sete anos e já teve mais de 140 mil visitantes. Este ano, promete surpreender com ainda mais autores, novidades editoriais e momentos inesquecíveis.

A música não vai faltar.

  • Carolina Deslandes
  • Rui Veloso
  • Bárbara Tinoco
  • Xutos & Pontapés

Atenção porque a segurança no Palácio de Belém é muito apertada, por isso há muitos objetos que não podem entrar.

Com exceção de cães-guia, não é permitido o acesso de outros animais.

A entrada na Festa do Livro é feita pela Loja do Museu da Presidência da República ou pelo Jardim Botânico Tropical.

António José Alfredo, Museu da Presidência

Palácio de Belém: uma casa com mais de 500 anos de história

Com mais de 500 anos de história, o Palácio Nacional de Belém é a residência oficial do Presidente da República.

O primeiro dono foi D. Manuel de Portugal que, no século XVI, construiu um primeiro palácio, mais pequeno.

Manteve-se na mesma família até 1726, ano em que o Rei D. João V comprou toda a propriedade, e passou a ser morada para temporadas da família real.

Pedro Matias, Presidência da República

Com a implantação da República, o Palácio foi escolhido para ser a casa oficial do Presidente.

Todos os Presidentes que durante a I República (1910-1926) decidiram morar no Palácio de Belém, pagaram uma renda mensal, inicialmente de 100 escudos. Esta imposição só foi revogada em 1928.

Nos últimos 100 anos, muitos melhoramentos se fizeram no Palácio e nos jardins.

A valorização de todo o conjunto, com 2,5 hectares, valeu-lhe a classificação como monumento nacional, em 2007, abrangendo também os 7,5 hectares do Jardim Botânico Tropical, a mesma Real Quinta de Belém até 1910.