Querido Mundo, o livro de Bana
Escrito com as próprias palavras de Bana e incluindo cartas comoventes de Fatemah, a sua mãe, Querido Mundo é o relato de uma família num país em guerra mas também o olhar de uma criança sobre uma das maiores crises de sempre da Humanidade.
Bana perdeu a melhor amiga, a escola que frequentava, a casa e a sua terra. Mas não perdeu a esperança - para ela e para todas as crianças do mundo que são vítimas e refugiadas de guerra e que merecem uma vida melhor.
O que disse quando recebeu o prémio?
- Lembrou “as noites cheias de medo e do barulho das bombas”.
- Dedicou o prémio às crianças que sofrem em silêncio e às mães que nunca deixam de chorar.
- Disse uma frase muito especial: “Todas as crianças merecem viver em paz.” E lembrou algumas zonas de conflito, como o Sudão, a Ucrânia, Gaza ou Caxemira.
- Dirigiu-se aos "senhores da guerra" e garantiu que as crianças não ficarão em silêncio e que a sua voz "falará mais alto".
O prémio
- Inclui uma estatueta chamada Nkosi (nome do primeiro vencedor do prémio) que mostra uma criança a empurrar o mundo.
- Uma bolsa para ajudar nos seus estudos.
- 50 mil euros para apoiar projetos que defendem as crianças.
👉 Assim, Bana mostra que mesmo uma criança pode ter uma voz forte e ajudar a mudar o mundo.
Mais de 200 crianças de 47 países estavam nomeadas para receber o prémio este ano, que teve outras duas jovens finalistas.
- Divyansh Agrawal, 16 anos, dos Estados Unidos, "mobilizou milhares de pessoas na sua luta pela justiça climática e pelos direitos das crianças".
- Aeshnina (Nina) Azzahra Aqilani, 17 anos, que aos 12 anos começou a expor "a prática das nações ocidentais de exportarem resíduos plásticos para a Indonésia".
Outros vencedores
O prémio já foi dado a jovens muito conhecidos.
- A militante dos direitos das crianças e do acesso à educação Malala Yousafzai
- A ativista e ambientalista Greta Thunberg
- Nila Ibrahimi, 17 anos, pelos seus esforços para melhorar a educação e os direitos das raparigas e mulheres afegãs
- Rena Kawasaki, 17 anos, com um projeto sobre a participação dos jovens nos órgãos de administração locais no Japão
- Sadat Rahman, aos 17 anos, por uma aplicação para ajudar adolescentes vítimas de 'cyberbullying' no Bangladesh

