O Governo português está a tentar perceber porque é que o país ficou às escuras no início da semana. Para isso, reuniu um grupo de especialistas nas áreas da energia, sistemas de comunicações, proteção civil e saúde para analisarem o que terá acontecido.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, já garantiu que o problema não teve a ver com a produção de energia em Portugal. A falha teve origem em Espanha, mas ainda ninguém explicou ao certo o que se passou.
O que já se sabe?
O sistema elétrico espanhol sofreu um corte de energia depois de terem acontecido fortes oscilações de tensão.
Em apenas cinco segundos, desapareceu da rede espanhola cerca de 60% da eletricidade.
Segundo os especialistas, a eletricidade tem de ser consumida logo que é produzida para haver um equilíbrio entre a produção e o consumo.
No caso de segunda-feira, a produção de eletricidade caiu muito rapidamente e o consumo não acompanhou essa descida. O que resultou num desequilíbrio grave.
Como proteção, o sistema desligou-se automaticamente.
Falta perceber porque é que a produção de eletricidade caiu tão rapidamente.
Um kit de emergência
É natural que as pessoas fiquem preocupadas numa situação como a que aconteceu esta semana, mas é importante não perderem a calma e perceber o que fazer.
Se em casa há um kit de emergência é importante que todos saibam onde está guardado para que, nestas situações, o consigam ir buscar facilmente.
Se não estiver preparado, pode ainda fazê-lo. O que deve ter um kit de sobrevivência?
O que fazer em caso de apagão?
- Ligar o rádio a pilhas para ouvir informações oficiais
- Desligar das tomadas os aparelhos que não são essenciais para evitar uma sobrecarga quando a eletricidade regressar
- Evitar abrir o frigorífico e o congelador para manter o frio no interior e conseguir conservar os alimentos
- Reduzir a utilização do telefone para prolongar a duração da bateria
- Ligar os dados móveis apenas em situações necessárias
- Confirmar se tem o powerbank carregado e mantê-lo por perto
- Quem tem um automóvel elétrico deve deixá-lo parado
- Reduzir as deslocações apenas às essenciais
- Ter cuidados redobrados na estrada, porque os sinais podem estar desligados