Quem escolhe estes lugares?
É a UNESCO, uma organização das Nações Unidas que trabalha nas áreas da educação, ciência, cultura e ambiente. Esta organização mantém, desde 1972, uma lista de sítios considerados tão importantes que devem ser protegidos para que não se percam com o tempo. Para um lugar ou construção entrar nessa lista, tem de ser único, insubstituível e ter um valor tão grande que mereça ser guardado para sempre.
O Património Mundial pode ser:
Cultural – coisas feitas pelo ser humano, como castelos, mosteiros, cidades antigas ou ruínas históricas.
Natural – espaços criados pela natureza, como florestas, montanhas ou rios, especialmente se forem muito raros ou estiverem ligados a espécies em perigo.
Misto – locais que juntam valor cultural e natural.
E em Portugal?
Portugal tem vários lugares reconhecidos como Património Mundial pela UNESCO e que mostram a nossa história, as nossas tradições e o nosso contributo para o mundo. Aqui tens alguns exemplos:
Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém (Lisboa) – símbolos dos Descobrimentos Portugueses, quando navegávamos pelos oceanos.
Centro Histórico de Évora (Alentejo) – cheio de monumentos romanos, igrejas, praças e ruas antigas.
Alto Douro Vinhateiro (Norte) – uma paisagem de socalcos onde se cultiva a vinha há mais de dois mil anos.
Floresta Laurissilva da Madeira – uma floresta muito antiga e única na Europa, com plantas que quase não existem noutros lugares do mundo.
Porque é tão importante proteger estes lugares?
Ao protegermos estes sítios, estamos a cuidar das histórias, paisagens e tradições que nos ajudam a entender quem somos e a partilhá-las com as futuras gerações.
O Património Mundial é um tesouro comum. Ajuda-nos a descobrir o que há de mais belo, interessante e valioso na Terra, construído ao longo de muitos séculos por pessoas e pela própria natureza.