Festa do Livro no Palácio de Belém já tem nova data e traz uma novidade

SIC Explica-me

Festa do Livro no Palácio de Belém já tem nova data e traz uma novidade

A Festa do Livro nos jardins do Palácio de Belém vai realizar-se de 25 a 28 de setembro. Mantêm-se os quatro concertos que já estavam no programa, com pequenas alterações. A grande novidade é o concerto de Fernando Daniel. A festa tem entrada livre.


No dia de abertura da festa, quinta-feira, 25 de setembro, haverá dois concertos, Carolina Deslandes e Rui Veloso Trio. Seguem-se, de sexta a domingo, Bárbara Tinoco, Fernando Daniel e Xutos & Pontapés, com um concerto por noite.

Além da música, nos jardins do Palácio vai haver bancas para venda de livros e sessões de autógrafos, debates, cinema e várias atividades para as crianças.

A cerimónia de abertura oficial será às 18:00 de quinta-feira, 25 de setembro. A entrada no Palácio de Belém será feita pela Loja do Museu da Presidência da República ou pelo Jardim Botânico Tropical.

Esta é a oitava e última edição da Festa do Livro nos jardins Palácio de Belém nos mandatos de Marcelo Rebelo de Sousa, que lançou esta iniciativa no primeiro ano como chefe de Estado, em 2016.

António José Alfredo, Museu da Presidência

Atenção porque a segurança no Palácio de Belém é muito apertada, por isso há muitos objetos que não podem entrar.

Com exceção de cães-guia, não é permitido o acesso de outros animais.

Palácio de Belém: uma casa com mais de 500 anos de história

Com mais de 500 anos de história, o Palácio Nacional de Belém é a residência oficial do Presidente da República.

O primeiro dono foi D. Manuel de Portugal que, no século XVI, construiu um primeiro palácio, mais pequeno.

Manteve-se na mesma família até 1726, ano em que o Rei D. João V comprou toda a propriedade, e passou a ser morada para temporadas da família real.

Pedro Matias, Presidência da República

Com a implantação da República, o Palácio foi escolhido para ser a casa oficial do Presidente.

Todos os Presidentes que durante a I República (1910-1926) decidiram morar no Palácio de Belém, pagaram uma renda mensal, inicialmente de 100 escudos. Esta imposição só foi revogada em 1928.

Nos últimos 100 anos, muitos melhoramentos se fizeram no Palácio e nos jardins.

A valorização de todo o conjunto, com 2,5 hectares, valeu-lhe a classificação como monumento nacional, em 2007, abrangendo também os 7,5 hectares do Jardim Botânico Tropical, a mesma Real Quinta de Belém até 1910.