Cúpula Dourada: o superescudo que vai proteger os Estados Unidos

Mariana Jerónimo

Cúpula Dourada: o superescudo que vai proteger os Estados Unidos

Os Estados Unidos estão a criar um superescudo chamado Cúpula Dourada para se proteger de mísseis perigosos, incluindo aqueles que vêm do espaço.

Imagina um superescudo gigante para proteger os Estados Unidos de mísseis perigosos. Esse é o Golden Dome (Cúpula Dourada), um novo sistema de defesa que vai custar 155 mil milhões de euros e deve ficar pronto em 2029.

O projeto vai ser liderado pelo General Michael A. Guetlein, que é o chefe das operações espaciais dos Estados Unidos, e várias agências de defesa vão ajudar.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, explicou que este investimento “é muito importante para o sucesso e até para a sobrevivência do país. O mundo lá fora é muito cruel”.

A Cúpula Dourada foi inspirada num sistema semelhante ao utilizado por Israel chamado Cúpula de Ferro.

Trata-se de um sistema de radares, que é resistente a todas as condições meteorológicas, e que normalmente consegue abater cerca de 90% das ameaças de que o país é alvo.

O sistema está localizado em Sderot, a apenas quatro quilómetros da Faixa de Gaza. É constituído por várias baterias que estão espalhadas por Israel, cada uma com três ou quatro lançadores que podem disparar até 20 mísseis intercetores.

Como funciona ?

O primeiro passo é detetar. O sistema percebe e acompanha os rockets quando eles são lançados e envia essas informações para a central de comando.

A Cúpula de Ferro consegue prever qual será o local de impacto e, de seguida, é dispara um míssil para intercetá-los. Se estiver muito próximo explode e destrói o rocket.

Isto acontece porque o sistema consegue perceber quais os mísseis que representam uma maior ameaça. Para economizar recursos, ignora os que percebe que vão cair em zonas não povoadas ou no mar.

A Cúpula Dourada vai proteger os Estados Unidos de mísseis perigosos, incluindo os que vêm do espaço e os hipersónicos, que são super rápidos.

A Geórgia e o Alasca vão ajudar a construir, e o Canadá também quer ser parte do projeto.