Nasceu em Lisboa, a 12 de dezembro de 1948, mas passou muito tempo no Minho, onde o pai nasceu. Foi um aluno excelente. No liceu era sempre um dos melhores da turma.
O “Professor Marcelo”
Mais tarde, estudou Direito na Universidade e terminou o curso com 19 valores, uma nota muito alta.
Passou, rapidamente, de aluno a professor. Deu aulas durante mais de 40 anos, e ensinou Direito a milhares de alunos de diferentes universidades.
Mas a sua vida não se ficou pelas salas de aula. Quando já ensinava Direito da Universidade, Marcelo começou a escrever para jornais e a falar na rádio. Em 2020, apareceu pela primeira vez na televisão como comentador político. Todas as semanas, analisava o que estava a acontecer no país.
Fundador do PSD
Passou a ser tão popular que começou a ser conhecido como o “Professor Marcelo”.
Ao longo dos anos, esteve sempre envolvido na política. Foi um dos criadores do PSD, Partido Social Democrata, deputado, ministro e Presidente do partido.
Mas o maior desafio ainda estava para chegar. Em 2016, Marcelo candidatou-se à Presidência da República, com o lema “Juntos por Portugal”. Fez uma campanha diferente do habitual: falava diretamente com as pessoas e passava uma imagem próxima e acessível.
Presidente da República duas vezes
O resultado? Venceu as eleições com 52% dos votos. Cinco anos depois, em 2021, voltou a concorrer e voltou a vencer. Dessa vez ainda com mais votos: 60,7%
Essa foi uma eleição especial, porque aconteceu durante a pandemia de covid-19. No discurso de vitória, fez uma emocionada homenagem a todas as vítimas.
Marcelo está há quase dez anos no Palácio de Belém, casa oficial do Presidente da República, mas gosta mesmo é de estar no meio das pessoas.
Gosta de comer gelados em momentos complicados. Vai a mercados e restaurantes e não se importa de parar na rua para ouvir os portugueses. Marcelo também gosta de nadar, seja verão ou inverno… Aliás, tem a tradição de dar sempre um mergulho no Dia de Ano Novo.
Deixará o cargo em 2026.
Como Presidente enfrentou situações difíceis como os incêndios em Portugal, uma pandemia, e a guerra na Ucrânia.
Em breve, fechará um ciclo e iniciará um novo, provavelmente, longe da política.