Para percebermos melhor quando começaram os confrontos entre a Rússia e a Ucrânia vamos recuar uns anos.
A Ucrânia e a Rússia faziam parte da União Soviética, também chamada União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), um grande país que existiu de 1922 a 1991.
A União Soviética era um dos países com mais poder no século XX. Era um só país com 15 repúblicas, onde o governo controlava as fábricas, as terras, os jornalistas e até a forma como as pessoas viviam e o que diziam.
Uma crise económica, vários problemas políticos e muitas tensões sociais provocaram o fim da URSS.
Uma parte do mapa do mundo sofreu uma alteração significativa, dando origem a vários países mais pequenos.
A Rússia irritada
A NATO é uma aliança formada por vários países que tem como objetivo garantir a liberdade e segurança dos seus membros através de meios políticos e militares. Atualmente, tem 32 países membros, que se reúnem para discutir questões políticas e de segurança e tomar decisões em conjunto.
Como a Rússia estava interessada em controlar algumas partes da Ucrânia, se a Ucrânia entrasse na NATO tornava-se mais difícil. A tensão entre os dois países foi entretanto aumentando e, em 2014, a Rússia ocupou a Crimeia e disse que a região ucraniana passava a pertencer-lhe.
Vários líderes mundiais condenaram as ações da Rússia e acusaram-na de fazer uma anexação ilegal. O processo também não foi reconhecido pela Ucrânia.
Invasão da Ucrânia
Em 2022, Vladimir Putin decidiu ir mais longe e invadir várias partes da Ucrânia, incluindo a capital, Kiev.
Com a guerra na Ucrânia milhares de pessoas morreram e milhões tiveram que fugir do país. O conflito causou problemas económicos no mundo inteiro e a Ucrânia teve que receber apoio militar de países como os EUA e os da União Europeia.
Muitos acreditam que Vladimir Putin quer ter mais poder e recuperar a antiga União Soviética, ocupando os países vizinhos.