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Porque há guerra na Ucrânia?

Sandra Varandas

Inês M. Borges

Sabes quando duas pessoas não concordam sobre alguma coisa e acabam por discutir? Às vezes, isso também acontece entre países, mas de uma forma muito mais séria. E assim pode começar uma guerra.

Vamos responder à pergunta Porque há guerra na Ucrânia há mais de três anos? Podes ler o texto e ouvir e ver o vídeo.

Imagina que está um belo dia sol e foste passear com os teus amigos. Depois de terem jogado à bola, decidiram descansar um pouco à sombra. Estavam sentados na relva a conversar quando chega outro grupo de meninos.

Passado uns minutos avisaram que não queriam mais ninguém no parque. Tu e os teus amigos, que chegaram primeiro, não concordaram e queriam continuar a brincar. Começou então uma discussão entre todos para decidirem quem é que ficava no parque.

Uma discussão séria entre vizinhos

O que se passou na Ucrânia foi parecido, mas muito mais sério. A Rússia é o grupo que quer tomar conta do parque, que neste caso é a Ucrânia.

Saindo da história com os teus amigos para o mundo real, a Ucrânia é um país e a Rússia é outro país. Os dois são vizinhos.

A Ucrânia quer continuar a ser livre sem ter que obedecer a outro país e defende que a Rússia não se deve meter nos seus assuntos, muito menos ocupar o seu território. A Rússia insiste que quer mandar em certas partes da Ucrânia

Por isso, começa uma grande discussão entre os dois países. Como não chegaram a acordo, começaram a lutar.

Mais de três anos de guerra

Muitas pessoas tiveram que sair das suas casas. Algumas perderam tudo o que tinham e foram viver para outros países para conseguirem ficar em segurança.

​Só em Portugal, no final de 2024, estavam mais de 65 mil ucranianos. Antes da guerra, que começou em fevereiro do mesmo ano, viviam no país cerca de 27 mil ucranianos. Ou seja, o número aumentou muito.

A ajuda para os ucranianos foi chegando de vários países: alimentos, roupa, em especial durante o inverno por causa das temperaturas muito baixas, e até brinquedos para as crianças. Também muitos médicos cuidaram dos feridos e dos que estavam mais assustados.

A Rússia invadiu a Ucrânia há mais de três anos e, quase todos os dias, um pouco por todo mundo, milhares de pessoas continuam a pedir o fim da guerra.

Os políticos têm participado em muitas reuniões e têm tentado negociar, mas ainda não chegaram a acordo.