Vamos responder à pergunta Porque há guerra na Ucrânia há mais de três anos? Podes ler o texto e ouvir e ver o vídeo.
Imagina que está um belo dia sol e foste passear com os teus amigos. Depois de terem jogado à bola, decidiram descansar um pouco à sombra. Estavam sentados na relva a conversar quando chega outro grupo de meninos.
Passado uns minutos avisaram que não queriam mais ninguém no parque. Tu e os teus amigos, que chegaram primeiro, não concordaram e queriam continuar a brincar. Começou então uma discussão entre todos para decidirem quem é que ficava no parque.
Uma discussão séria entre vizinhos
O que se passou na Ucrânia foi parecido, mas muito mais sério. A Rússia é o grupo que quer tomar conta do parque, que neste caso é a Ucrânia.
Saindo da história com os teus amigos para o mundo real, a Ucrânia é um país e a Rússia é outro país. Os dois são vizinhos.
A Ucrânia quer continuar a ser livre sem ter que obedecer a outro país e defende que a Rússia não se deve meter nos seus assuntos, muito menos ocupar o seu território. A Rússia insiste que quer mandar em certas partes da Ucrânia
Por isso, começa uma grande discussão entre os dois países. Como não chegaram a acordo, começaram a lutar.
Mais de três anos de guerra
Muitas pessoas tiveram que sair das suas casas. Algumas perderam tudo o que tinham e foram viver para outros países para conseguirem ficar em segurança.
Só em Portugal, no final de 2024, estavam mais de 65 mil ucranianos. Antes da guerra, que começou em fevereiro do mesmo ano, viviam no país cerca de 27 mil ucranianos. Ou seja, o número aumentou muito.
A ajuda para os ucranianos foi chegando de vários países: alimentos, roupa, em especial durante o inverno por causa das temperaturas muito baixas, e até brinquedos para as crianças. Também muitos médicos cuidaram dos feridos e dos que estavam mais assustados.
A Rússia invadiu a Ucrânia há mais de três anos e, quase todos os dias, um pouco por todo mundo, milhares de pessoas continuam a pedir o fim da guerra.
Os políticos têm participado em muitas reuniões e têm tentado negociar, mas ainda não chegaram a acordo.