Há cerca de 4 mil milhões de anos, o nosso planeta era muito diferente.
Havia muitos vulcões que libertavam gases e vapor de água para a atmosfera. Com o tempo, esse vapor transformou-se em chuva, que ajudou a formar os oceanos. Nessa chuva vinham substâncias como enxofre e cloro, que se dissolveram na água do mar.
Outra parte do sal vem das rochas da Terra.
Quando chove, a água desgasta as rochas e transporta pequenas partículas para os rios, que depois levam esses minerais até ao mar. Entre essas substâncias está o cloreto de sódio, que é o sal de cozinha – o mesmo que usamos na comida!
O fundo do mar também ajuda.
Além dos rios, o fundo do mar também contribui para a existência de sal. Buracos no fundo do oceano libertam minerais e outros compostos que aumentam a quantidade de sal na água.
Porque é que o mar não fica cada vez mais salgado?
Se os rios continuam a levar mais sal para o oceano, porque é que o mar não fica cada vez mais salgado? A resposta está num equilíbrio natural dos sais que entram e dos que saem.
Os sais não ficam simplesmente a acumular-se na água. Muitos deles são absorvidos por argilas no fundo do mar ou usados por animais marinhos para formar conchas e corais.
Sal, mas qual sal?
Quando falamos de sal, pensamos logo no que usamos na comida. Mas existem vários tipos de sal!
No mar, o mais comum é o cloreto de sódio (NaCl), que representa cerca de 78% dos sais dissolvidos. O resto inclui outros elementos como cálcio, potássio e magnésio.
Então, da próxima vez que mergulhares no mar e sentires aquele sabor salgado, já sabes: é resultado de um processo que começou há milhares de milhões de anos!