Parece sempre uma oportunidade fantástica, não é? Mas é importante ter atenção. Nem tudo o que está marcado como “promoção” é realmente barato.
Por vezes, o preço pode ter sido aumentado antes e, na Black Friday, volta apenas ao valor normal. Por isso, é sempre bom comparar preços e pensar se o que queremos comprar vale mesmo a pena.
Este momento do ano também nos faz pensar no consumismo.
Consumismo é quando compramos coisas de que não precisamos, só porque estão em promoção ou porque todos estão a comprar. Antes de decidir, podemos perguntar: “Eu preciso mesmo disto?” ou “Vou usar isto várias vezes?”
A Black Friday pode ser positiva se aproveitarmos para comprar algo útil e necessário a um preço mais baixo.
Mas o mais importante é fazer escolhas responsáveis e não comprar só porque está em promoção.
De onde veio a Black Friday?
A Black Friday começou nos Estados Unidos.
Há muitos anos, numa sexta-feira a seguir ao Dia de Ação de Graças, um feriado muito importante nos Estados Unidos, surgiu a Black Friday. O Dia de Ação de Graças é sempre celebrado na quarta quinta-feira de novembro, por isso a data também pode mudar.
As lojas começaram a fazer descontos para dar início às compras de Natal. Foi uma correria, com as ruas e as lojas cheias. E assim foi acontecendo todos os anos por esta altura.
Os polícias da cidade de Filadélfia começaram a chamar a essa sexta-feira de “Black Friday” (“Sexta-feira Negra”) porque o trânsito ficava caótico, as lojas muito cheias e era um dia difícil para trabalhar e para passear.
Mais tarde, o nome acabou por se tornar conhecido em todo o país e passou a estar associado aos descontos.
Com o tempo, a ideia espalhou-se para outros lugares do mundo, incluindo a Europa.
Hoje, muitas lojas fazem promoções nessa data. Contudo, continua a ser importante lembrar que o objetivo não é comprar muito, mas sim comprar bem e apenas o que nos está a fazer falta.

